Keiji Fukuda, conselheiro especial da OMS para as gripes, disse em Genebra que “Houve informações, rumores, muita especulação e críticas em inúmeras mídias”, afirmou que as novas mídias de comunicação como o Twitter, blogs e e-mails perturbaram a informação sobre a gripe H1N1. O conselheiro citou também uma “confusão”, no que diz respeito à terminologia utilizada sobre vírus e à pandemia.
Em Janeiro deste ano o mesmo Keiji defendeu a OMS chamando de “irresponsáveis” ás denúncias e acusações de que a pandemia foi forjada, de que a instituição exagerou na sua gravidade.
Respeito a opinião de Fukuda, mas não concordo, o benefício que o twitter, por exemplo, oferece é muito maior, prova disso é o CDC que usa redes sociais para difundir informações do site especialmente produzido para a gripe H1N1 @flugov, no Brasil o Min. da saúde @minsaude e tantas outras, se fosse prejudicial certamente órgãos reguladores de saúde não iriam adotar e provavelmente assumiriam posição contrária, mas não é o que acontece.
Rumores, especulações acorrem em todos os setores, sejam eles mídias sociais, instituições e qualquer outra esfera, pública ou privada, aliás quando temos um mecanismo para poder desmentir, corrigir algum boato como é o caso do twitter, evidentemente fica tudo mais fácil, basta saber usar. Críticas, devemos estar preparados para elas, receber, absorver e usar para crescer é a melhor solução.
Ou o senhor Fukuda não sabe que o twitter foi uma das mídias que fez a população ficar preparada para a gripe H1N1, disseminou cuidados básicos, e medidas preventivas, linkou para textos importantes sobre o assunto, cobrou dos governantes atitudes firmes para conter o avanço da doença, e criticou quando achou necessários, afinal vivemos tempos de liberdade, ou não?