Importante pesquisa na área da saúde será custeada pelo BNDES, até que enfim, boas ações. O banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social irá colaborar no desenvolvimento de pesquisas, beneficiando pessoas portadoras de doenças como hemofilia, aids e câncer. O valor aplicado será de R$ 7,2 milhões, que serão usados em projeto de pesquisa sobre o desenvolvimento de Medicamentos para Uso em Hematologia/Hemoterapia.
Nada mais justo, o BNDES, que apresenta na sua sigla “desenvolvimento econômico e social” fazer seu papel, colocar em prática sua missão, proporcionando aos pesquisadores destes e de outros projetos, melhores condições para chegarem a resultados aplicáveis ao cotidiano de muitos pacientes que sofrem com as constantes crises que suas patologias lhes impõem.
Quanto ao referido projeto, sua principal meta é produção de biofármacos, dois serão fatores de coagulação, por técnica de engenharia genética, a partir de plasma (sangue) de doadores. Beneficiando pacientes hemofílicos e trazendo economia aos cofres públicos, já que não terá que importar as matérias-primas usadas hoje em dia. Já o terceiro biofármaco chamado de G-CSF, é uma proteína estimulante da produção de glóbulos brancos, os leucócitos, pois, a maioria dos pacientes com câncer e aids tem deficiência de glóbulos brancos devido à própria doença e também por influência dos medicamentos usados para tratamento.
A busca por novidades em tecnologia em âmbito nacional seria caminho importante para o mercado de medicamentos e equipamentos seguir, assim daria enormes passos rumo a ótimas descobertas, com boa possibilidade de se firmar como grande força na produção de biofármacos, tendo como ponto ao seu favor a diversidade de plantas encontradas em várias regiões do país, uma riqueza que poderia ser bem explorada, de forma sustentada, mesmo não sendo este o caso das pesquisas acima abordadas.
Estudiosos, pesquisadores e cientistas no Brasil fazem milagres, descobrem coisas valiosíssimas para beneficiar pacientes, desamparados pelo estado, muitas vezes chegam a usar verbas próprias para seguirem suas pesquisas. Temos portanto, pesquisadores com grande potencial, e uma fauna e a flora rica, que oferece imensas possibilidades de exploração, sendo fonte de várias substâncias químicas para curar enfermidades que assolam a população mundial, como a aids e o câncer.
No meio destes dois extremos está o governo com suas instituições arcaicas e falidas, que deveriam ser o elo de ligação através de ações de provimento financeiro das intenções e idéias contidas em projetos destes pesquisadores, sempre muito bem embasados e com fortes argumentos.
Os financiamentos para pesquisas científicas começam a ganhar força, e romper este abandono governamental de muitos anos. Mesmo sem uma estrutura bem definida para estas ações, principalmente por não termos uma política clara, como é o caso das pesquisas com células tronco, prova disso é a grande quantidade de projetos que não conseguem apoio e acabam sucumbindo, e com eles vai a esperança de muitas pessoas que sonham em ver descobertas curas e nova terapias e novos medicamentos para seus males eternos.