A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) na USP um estudou demonstrou que polímero de quitosana pode ser usado na produção de vacinas, revestindo o antígeno, garantindo a absorção do produto via nasal, eliminando agulhas do processo. Até agora tudo está em fase de teste, mas com o sucesso nesta etapa inicial, indica futuro promissor para este estudo em humanos.
Métodos de vacinas por via nasal ou pela pele, via transdérmica, como em outros estudos aqui relatados, estão tendo grande foco, afinal os institutos de saúde, governos, prefeituras e demais órgãos, buscam aumentar a quantidade de indivíduos vacinados para demonstrar eficiência de seus sistemas, e assim vacinas que não utilizam agulhas para serem administradas, certamente possuem melhor aceitação e até mesmo reduzem seus gastos com treinamento de profissionais para atuar nesta área.
Nesta pesquisa da FCF na USP, a produção de vacinas usando polímeros de quitosana que envolve o antígeno da vacina, pode ser uma proteína ou um vírus.
O biólogo Jony Takao Yohsida, que realizou a pesquisa, diz:
A quitosana impede que a vacina seja expelida pelo organismo por meio de espirros após a aplicação. “A vacina também não é engolida com a renovação do muco nasal, evitando que seja destruída pelos ácidos do estômago”. “Testes realizados com camundongos mostraram que é possível imunizar por via nasal com o uso da quitosana”.
Foi comprovado que este método é viável, mas será preciso aprofundar nos testes imunológicos e clínicos, primeiro em animais e depois em seres humanos, para verificar se não há efeitos colaterais.