A tecnologia da Informação melhora o atendimento ao paciente e aumenta a privacidade, afirma especialista de informática de enfermagem da University of Missouri, TI leva a estratégias de comunicação mais robusta e integradas entre corpo clínico, o que permite que a equipe atue de forma mais eficiente, coordenando os cuidados, protegendo a privacidade do paciente de maneira mais eficaz, mas a equipe não deve esquecer que o paciente precisa ser ouvido, tocado, isso é fundamental.
Greg Alexander, um professor da Escola de Enfermagem da Universidade Missouri, constatou que aqueles trabalhadores da saúde, usuários frequentes que buscam a ajuda da TI, conseguem informações mais seguras para tomar decisões clínicas melhores, o resultado é uma atenção aos pacientes de melhor qualidade.
“Em lares de idosos que têm tecnologia disponível, grande parte da informação é mantida junto ao paciente e a comunicação ocorre mais frequentemente à beira do leito em vez de postos de enfermagem, o que é ideal”, disse Alexander.
EUA investiram milhões de dólares em tecnologia da informação, mas os resultados deste forte investimento ainda são pouco visíveis, certo é que a segurança do paciente e a privacidade devem passar por melhorias efetivas.
Uma coisa importante abordado por Greg,”O sistema eletrônico fornece um meio de acompanhamento das necessidades dos doentes para garantir que o trabalho está sendo realizado, mas é fundamental não substituir totalmente o cara a cara ou aquele toque“, disse Alexander. “A tecnologia é uma ferramenta que suporta a prestação de cuidados, mas não deve substituir.”
Outro ponto abordado, desta vez por Rantz, que faz parte da equipe de investigadores da mesma universidade “Transição entre os hospitais e casas de saúde é um processo complicado, pois a troca de informações precisas, completas e em tempo útil, muitas vezes é complicado”. A equipe interdisciplinar ao colocar a infra estrutura para apoiar uma boa comunicação, ajuda a melhorar o atendimento dos pacientes.
A tecnologia da informação assume um posto importante no cuidado ao paciente, mas ela não deve de maneira alguma ser encarada como a completa salvação, e sim como ponto de apoio, fator colaborador, pois se a equipe de trabalhadores da saúde não a enxergarem desta forma, acabam esquecendo da importância da conversa com o paciente, do toque, da atenção.