Apoiado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), os pesquisadores do instituto se envolvem em atividades para trabalhar a educação científica nas escolas da rede pública de ensino por meio do Programa ABC na Educação Científica – Mão na Massa, a proposta é reunir alunos, professores, cientistas e especialistas em didática das ciências, em discussões que contribuam para o surgimento de reflexões em torno da educação interdisciplinar, com foco em ciência, meio ambiente e saúde.
“Nosso objetivo é compartilhar experiências e colaborar para que as aulas tradicionais se transformem em momentos de discussão, reflexão e construção de conhecimento” (Danielle Grynszpan).
Com base em uma metodologia investigativa, o projeto conta com recursos da Fiocruz, os quais permitem a implementação de salas de ciência nas escolas envolvidas. Microscópios óticos, aquários, bibliotecas e outros artefatos, estimulam a curiosidade do aluno, despertando a vontade de descobrir a ciência, saúde e biologia.
Os estudantes, põem a “mão na massa”, participam da descoberta olhando no microscópio, interagindo cientificamente nas experiências realizadas.
Mão na Massa leva em conta o apoio pioneiro da Academia Brasileira de Ciências, bem como a prioridade dada à melhoria da educação científica no ensino fundamental.
Nas investigações os alunos perguntam, raciocinam e depois debatem as ideias e os resultados alcançados, construindo uma nova realidade.
Se quisermos ter um país com domínio da pesquisa científica, produzindo descobertas e soluções para a saúde e meio ambiente precisamos despertar em nossas crianças o desejo de viver a aventura da ciência, claro que para isso o governo também precisa investir, caso contrário seremos sempre dependentes de tecnologias externas, contando apenas com a vontade de alguns pesquisadores que vencem as adversidade para mostrar resultados impressionantes, como temos hoje.