Brevemente deve estar chegando ao Brasil, por vias legais, o novo medicamento para ejaculação precoce, priligy, já está sendo vendido na Europa, e aguarda liberação do FDA nos Estados Unidos. A depoxetina é o princípio ativo do priligy, sobre ele comentamos em outra ocasião explicando sua ação e o tempo que geralmente os usuários conseguem prolongar a relação até ejacularem. Mas será que o medicamento será a solução total deste problema de saúde?
Sabemos que muitos jovens passam por dificuldade com ejaculação precoce no início da vida sexual, principalmente por ansiedade, medo do desconhecido, medo de não satisfazer sua parceira, mas com o passar dos dias o quadro melhora a ansiedade desaparece e ficam muito mais satisfeitos com a relação. Até mesmo homens com mais tempo de vida sexual ainda se deparam com o problema de EP.
A medicação é sem dúvida, muito importante, uma evolução, mais uma opção terapêutica para contornar esta situação que incomoda muitos homens, minha preocupação é que possa ocorrer um uso desnecessário do produto, enquanto outras medidas poderiam resolver, como exercícios, consulta médica para descartar doenças que estariam causando o problema, ou simplesmente o bom diálogo, ponto fundamental nesta situação, seja esquecido. Dr. Chris Edd indaga se não poderia mascarar as ansiedades sexuais dos homens.
A chegada do medicamento abre mais uma aba no leque para tratamento, mas deve-se aderir a esta opção depois de experimentar outras medidas que comprovadamente resolvem a maioria dos casos de EP.