Um novo estudo aponta que minúscula quantidade de etanol, o tipo de álcool encontrado em bebidas alcoólicas, prolonga o período de vida em até o dobro de um pequeno verme conhecido como Caenorhabditis elegans, ele é usado muitas vezes como modelo em estudos quando busca-se manter a juventude ou prolongar a vida descobrindo as causas do envelhecimento. O motivo pode ser o trivial do uso do álcool em pequenas quantidades melhorando a saúde cardiovascular, mas não se sabe realmente, neste caso qual o verdadeiro fator de proteção.
O estudo publicado em janeiro no jornal PLoS ONE tinha inicialmente intenção de testar o efeito do colesterol sobre os vermes. “O colesterol é fundamental para os seres humanos”, disse Clarke, um dos pesquisadores. “Nós precisamos em nossas membranas, mas pode ser perigoso em nossa corrente sanguínea.” Usando o álcool como solvente do colesterol observaram que era ele que estava agindo como protetor, mesmo em doses muito pequenas e não o colesterol como buscavam demonstrar.
O uso do álcool em grandes quantidades está comprovado que é prejudicial para a saúde, além de prejuízos financeiros no trânsito, vidas perdidas, famílias que se desfazem, e muitos outros problemas relacionados, mas o uso em doses muito pequenas, algo como uma cerveja diluída em centenas de litros de água, prolongou a vida deste verme conhecido como C. elegans, tal fato não ocorre se elevar a quantidade de álcool.
Os pesquisadores disseram que em grandes ampliações no microscópio, foi incrível ver como os vermes que receberam um pouco de álcool ficaram significativamente mais robustos do que os vermes que não recebem álcool. E quando é dado quantidade maior de etanol, morrem logo.
O achados pode ajudar outros pesquisadores na determinação de como a fisiologia humana é alterada para induzir a cardioproteção e outros efeitos benéficos no consumo de álcool em baixas doses.