Na verdade continuamos naquela mesma linha, tentando contornar um problema que ainda não tem uma solução definitiva, um medicamento que realmente resolva. Como comentamos nos textos sobre Topiramato (amato) a solução para a enxaqueca está na adoção de um conjunto de medidas, principalmente preventivas, e não na tomada de medicamentos, mas cada caso requer um tratamento, e o uso de medicamentos não pode ser descartado.
Relatei o uso do topiramato, o amato neste texto, se quiser saber siga o link, mas como diria o filósofo, existem situações e situações, ou poderíamos dizer, momentos e momentos, caso o médico entenda que é necessário aplicar uma linha diferente de tratamento ao caso é importante que ele disponha de uma variedade que lhe proporcione escolher especificamente aquele que melhor seria adequado ao paciente de acordo com a clínica apresentada.
Pesquisas culminaram nas “Novas diretrizes da American Academy of Neurology”, relatam que alguns medicamentos são pouco utilizados pelos médicos, e que poderiam ser melhor aplicados na clínica em casos de pacientes com enxaqueca. “A pesquisa sugere que as drogas poderiam ajudar a prevenir enxaquecas em cerca de 38% das pessoas com a doença. Mas menos de um terço é aplicados na prática”.
As opções de prescrição podem incluir, segundo a pesquisa, os beta-bloqueadores propranolol (Inderal e genérico) e timolol, e as drogas antiepilépticas topiramato (amato, topamax) e valproato (Depakote e genérico), também diz que não há boas evidências de que a erva butterbur, pode ajudar a prevenir enxaquecas.
Como disse no início, a melhor opção é aquela que não aplica o uso de medicação, ações como evitar os desencadeadores da enxaqueca, álcool, cafeína, chocolate, e estresse emocional, mas o médico avalia cada caso e aplica o melhor tratamento, seja de cunho puramente medicamentoso ou não.