Aqueles governos que se omitem de seu dever de realizar concurso público punem a população, servidores contratados e os colegas concursados, e pior ainda quando agem de maneira desumana.
Governos estaduais muitas vezes têm se escondido atrás de desculpas e interpretando leis somente de acordo com seus interesses, empurrando com a barriga suas responsabilidades de realizarem concurso público para cargos que estão com quantidade reduzida de pessoas, prejudicando o atendimento da população que os elegeram e ainda punindo os raros contratados de maneira mesquinha e desumana.
O ocorrido: Governo anuncia que vai fazer um processo seletivo (contratação temporária) para todos os hospitais regionais do estado e funcionários que estão com seus contratos em vigor (todos encerram vinte dias depois deste novo processo) não vão poder fazer nem a inscrição para o novo processo, mesmo que estejam desenvolvendo suas funções de maneira exemplar, serão punidos.
Podemos avaliar, ou imaginar uma pessoa nesta situação, que se deslocou de um estado para outro em busca de trabalho, deixou sua família em outra cidade e conseguiu ser admitida no processo seletivo anterior, desenvolveu suas funções muito bem, comprovado por todos os colegas de trabalho, e ainda grávida, agora é punida por um sistema de governo que usa de subterfúgio reprováveis para não realizar concurso.
Esta e outros trabalhadores sofrerem por atitudes intempestivas de governos que se escondem atrás de seguidos processos seletivos para evitarem a realização do concurso, provavelmente com o intuito eleitoreiro de deixá-los para o último ano de mandato. E durante a semana do trabalhador estão à deriva, e como a rede globo por José Carlos Peixoto o estado também manipula.
Enquanto isso a população sofre com a insuficiente quantidade de profissionais para atendê-los e constantes trocas e descontinuidades; os concursados (de outros governos) sofrem com sobrecarga de trabalho e tendo freqüentemente que treinar outro funcionário e os raros contratados padecem com o desespero da família e perdas de outras oportunidades.
Se pudesse ser considerado como corte de gastos a lâmina teria que ser apontada para suas inúmeras secretárias, superintendências, gerências, subgerências e tentos outros cargos criados, que sugam do governo e não realizam suas funções ou na maioria das vezes nem possuem funções.