Em mais um dia de competição no Pan Rio 2007, vimos que o nervosismo, tensão a ansiedade, influenciam sobremaneira no rendimento dos atletas, impedindo que consigam um bom desempenho, mesmo que tenham boas condições físicas e técnicas, acabam sendo atrapalhados pelos próprios nervos.
No momento da competição de individual geral da ginástica artística nesta segunda no Pan, a carioca Jade Barbosa, 16, não conseguiu fazer uma boa demonstração desde o início da disputa, mesmo assim no final do terceiro aparelho ficou em primeiro, e com boas chances de medalha, até mesmo de ouro, bastava uma simples seqüência nas barras assimétricas e seria medalha para o Brasil, pena que o nervosismo a derrubou.
O aspecto emocional é um diferencial nos momentos decisivos, no caso anterior, a pouca idade também pesa muito, mas temos visto que muitos atletas, mesmo alguns com mais experiência, neste momentos de pressão não conseguem alcançar seus objetivos. Nossos atletas precisam de maior incentivo do poder público, e nossos técnicos, passarem a dedicar mais trabalho com o lado emocional, pior é que nem a parte técnica o governo investe de maneira firme, dirá em psicologia aplicada ao esporte.
Nas modalidades individuais, em que o foco é somente o atleta e a sua ação, pode ser utilizado atividades controladoras da ansiedade ou abrandamento desta: modelagem de comportamento e inversão de papéis, relaxamento, técnicas expressivas ou corporais, inserção da psicologia no esporte.
As tensões e ansiedades, podem até causar doenças respiratórias, de pele (acne, eczemas), gastrointestinais (gastrites, úlceras) e hipertensão arterial.