O navio hospital da marinha dos EUA esteve presente ajudando vítimas dos furações Katrina e Rita, também está presente ajudando o povo do Haiti depois do terremoto que devastou o país. O navio é uma fortaleza médica, equivalente à altura de um prédio de 10 andares e o comprimento de três campos de futebol, o Comfort USNS é usado para tratamento médico e cirúrgico de apoio, tem 12 salas de cirurgia e 1000 leitos, 80 deles de unidade de terapia Intensiva, 20 para recuperação, 400 leitos de terapia semi-intensiva e 500 leitos normais.
O USNS Comfort foi construído como um tanque petroleiro em 1976, foi convertido em um navio hospital e entregue à Marinha em 1 de dezembro de 1987, sua velocidade máxima oficial é 17 nós, e ela tem tanques que armazenam 300.000 litros de água potável.
Em abril do último ano o USNS esteve o Haiti e uma equipe de militares da força de paz do Brasil visitou o navio (crédito da foto abaixo), e agora volta ao país para ajudar doentes.
De acordo com as Convenções de Genebra, USNS COMFORT e sua tripulação não transportam armamentos e munições, e disparar armamentos neste navio é considerado crime de guerra.
Mais de 600 profissionais da área médica, entre cirurgiões de trauma, ortopedistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, cirurgiões de olhos, obstetras e ginecologistas, atendem no navio a população no Haiti. Uma vantagem desta equipe que atualmente trabalha no navio é contar com profissionais de saúde haitianos, que conhecem a região, costumes e tradições do povo.
No último dia 21 no Haiti nasceu no conforto do navio o menino que recebeu o nome de Vinson. 40% das vítimas atendidas são crianças. “É preciso lembrar que algumas destas crianças nunca viram um médico”, disse o Tenente Comandante Dan Dawrora, que supervisiona a triagem.
Helicópteros levam os pacientes até o navio para que recebam atendimento digno, com qualidade e atenção.
Mais de 200 pessoas já foram atendidas, muitas delas tiveram que ter membros amputados devido a gravidade dos ferimentos, sem nenhuma possibilidade de serem recuperados, mas salvando a vida destes pacientes, sem este atendimento muitos deles certamente morreriam, como ocorreu com outros.
Além dos inúmeros problemas existentes para o atendimento dos doentes, a falta de informação entre as próprias unidades de saúde, como podemos perceber, impede criação de uma rede de atendimento, triando casos mais graves para as unidades mais especializadas como os leitos de UTI do navio hospital, plenamente compreensível na atual situação de comunicação e transporte.
Acompanhe no twitter @USNSComfort e Bem-vindo a bordo!