Os hospitais devem ser lugares seguros para as pessoas que estão precisando, apesar de algumas destas instituições estarem doentes, muitas estão funcionando bem, contudo, nenhuma delas estão imunes a desafios como enchentes, fato que verificamos recentemente em algumas regiões no país, sabemos também que a maioria não está preparada para enfrentar outras situação como incêndio, é necessário planejamento para garantir uma resposta segura e rápida nestes casos.
Instituições de saúde dos EUA recentemente organizaram fóruns de preparação para enfrentamento de possíveis incêndios, profissionais médicos, enfermeiros, técnicos, seguranças, todos são treinados continuamente para que não ocorra um pânico e as vidas sejam salvas. A preparação envolve estudos teóricos sobre o fogo, e as situações presentes nestes eventos, e um treinamento prático para retirada de pacientes e uso de extintores.
Um ponto que consideram extremamente importante e por isso as atividades são focadas nesta questão, a estruturação do sistema de comunicação.
Os avisos de sinistro, alarmes internos, monitoramento, comunicados de alterações ambientais, informar prontamente corpo de bombeiros, defesa civil, são ações fundamentais.
Aqui no Brasil raramente são realizados treinamentos para combater incêndio, retirar pacientes em casos de inundações, e demais sinistros, mas devido principalmente a atuação mais efetiva da CIPA, CLST, e demais órgãos que se propõem a defender a saúde de funcionários e pacientes, e também a mudança de visão dos gestores de saúde que estão entendendo a importância destas atividades dentro das instituições de saúde, estamos vislumbrando um novo ambiente com relação à segurança hospitalar em relação a sinistros.
Administrações municipais, estaduais e federais precisam mudar as políticas de prevenção contra sinistros urgentemente, se é que existem. Dentro das novas políticas os hospitais devem estar incluídos sob duas abordagens, defesa e proteção interna e apoio efetivo para demanda externa de pacientes provenientes de acidentes em áreas de risco.
Hospitais que ainda não estão imbuídos desta mudança poderiam aproveitar o momento e criar seus planos de ação coletiva para definir um novo padrão de segurança ambiental em hospitais, e para avançar nos conhecimentos sobre preparação e resposta de sistemas que permitem atender profissionais e pacientes.