A hepatite B afeta mais de 12 mil pessoas por ano no país, este número é assustador, mas é a pura realidade, a doença é transmitida por sangue, esperma, e secreções vaginais, tatuagens, da mãe para o bebê, em tratamentos dentários. O governo está implementando um protocolo para tratamento dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite, o diagnóstico já é oferecido na rede básica de saúde, exames como HBsAg, Anti HBc IgG e IgM, HBeAg são alguns deles. Mais três medicamentos serão distribuídos gratuitamente aos portadores da doença.
No texto sobre medicamentos de alto custo ou excepcionais publicado aqui no blog, leitores relatam muitas dificuldades financeiras para adquirir medicamentos para tratar suas patologias, pelo menos, neste caso, para esta doença os medicamentos antivirais (tenofovir, entecavir e adefovir) serão distribuídos, além dos (lamivudina e interferon convencional), que já eram ofertados, os três novos medicamentos causam menos efeitos colaterais e são mais eficazes.
Aqui no Brasil o Tenofovir estava sendo usado no tratamentos para a Aids, nos Estados Unidos e União Europeia era usado também em pacientes com hepatite B. A ampliação da indicação de uso vinha sendo discutida entre a Anvisa e o Ministério da Saúde desde o início de 2009, agora foi liberada, mas a utilização do medicamento com essa indicação será monitorada pelo sistema de farmacovigilância da Anvisa.
A intenção do ministério é, gradualmente, substituir a lamivudina. “Neste momento, a indicação é de que quem estiver usando alguma medicação permanecerá tomando o mesmo remédio até o fim do ciclo terapêutico e a realização de novos exames médicos”. Já o interferon continuará continuará sendo indicado.
A vacina contra Hepatite B
Os postos de saúde oferecem a vacina para proteção contra a hepatite B com a aplicação da primeira dose logo ao nascer. Após esta primeira dose o bebê deverá tomar mais duas doses, desta forma deverá estar imunizado, nesta fase a proteção chega a 95%, em jovens e adultos a proteção está em torno de 90%. O Anti HBs surge depois do desaparecimento do HBsAg e indica imunidade em relação à infecção pelo vírus ou então pela vacina tomada.