Está se tornando uma tendência a coleta de material biológico usando papel de filtro (PF) para “acondicionar” transportar o material até um laboratório distante, um centro de referência, ou simplesmente um prestardor terceirizado de um laboratório da sua cidade. Basta fazer um furo no dedo ou no calcanhar do pé, pingar algumas gotas do sangue em um papel de filtro na região marcada, espere secar, colocar em um envelope e enviar para o laboratório. Simples, menos dor na coleta e muito mais prático.
Vários exames podem ser realizados usando este material para coleta, o teste de HIV pode ser coletado, o teste do pezinho que avalia vários componentes do sangue também é realizado por meio deste método.
Coleta de material para exame pré-natal também pode ser realizado usando o PF, agilizando o processo de diagnóstico de doenças infeciosas nas gestantes.
A redução de custos com a coleta e com o transporte fica em torno de 30 a 40%, por evitar o uso de seringas, agulhas, centrífugas, geladeiras, tubos de ensaio, caixas térmicas, quando comparado aos testes convencionais, além de não ser necessário um local específico com armários, pias e demais exigências padronizadas.
Exames para teste de paternidade também usam como uma das formas de coleta o papel de filtro, facilitando a coleta em casa, no conforto do lar e podendo remeter o material pelo correio para o laboratório realizar o exame.
O laboratório de Pesquisa de Marcadores Biológicos do IVB (BioMarc) uma parceria do BTI TEUTO EUROPE SL, da Espanha, Biomanguinhos (Fiocruz) e Instituto de Bioquímica da UFRJ, busca ampliar o uso do Papel de Filtro (PF) na detecção de doenças como Insuficiência Renal Crônica (IRC) e diabetes, com marcadores bioquímicos como Creatinina, Colesterol, Ácido Úrico, Uréia, Triglicérides, entre outras.
Foto: Douglas Trancoso