Um grande laboratório farmacêutico está desenvolvendo uma droga que pretende aumentar a excitação sexual feminina, para que possa melhorar as chances de orgasmo. Esta dificuldade feminina de alcançar o orgasmo, conhecida como distúrbio de excitação sexual feminina, segundo estudos, chega a atingir 40% das mulheres, um número alto que foi ignorado durante vários anos, onde a busca por desenvolver medicações e tratamentos para problemas sexuais se concentrou apenas nos homens, doenças como disfunção erétil ou ejaculação precoce tem merecido maior atenção.
Está mudando a ideia antiga e machista de que a mulher é um ser apenas para reprodução, não importando com sua condição de ser humano que tem desejos, emoções, que devem ser respeitados, que também tem problemas que devem ser tratados para que goze de uma vida sexualmente ativa e plena.
A empresa que desenvolve esta droga, destaca que não pretende iniciar o desejo, o medicamento tem a função de aumentar o fluxo de sangue durante uma situação em que a excitação já ocorreu, estímulos são enviados ao cérebro que ordena o aumento do contingente sanguíneo para a região genital, promovendo relaxamento, melhorando a lubrificação e desencadeando sensações agradáveis, permitindo uma maior chance de orgasmo.
Outro medicamento indicado para este fim, foi descoberto quando o laboratório fabricante estudava a atuação da molécula no tratamento de casos de depressão, surpreendentemente, mulheres que participavam dos testes reportaram aumento do desejo sexual ao usar 100 miligramas do medicamento Flibanserin, uma vez por dia, melhorava as relações sexuais, observou-se uma melhora da libido ou desejo sexual reduzido, através da regulação da disponibilidade do hormônio serotonina no organismo.
É importante saber que medicamentos podem não ser a solução em todos os casos, o melhor a fazer é sempre consultar um médico, neste caso o ginecologista, para que ele possa avaliar a real necessidade de implementar terapia medicamentosa, como bem lembrou a Paula, existem vários fatores que interferem no desejo sexual feminino: o ciclo menstrual, o stress e o uso de hormônios como pílulas anticoncepcionais.