Cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Cardiovascular encontraram um mecanismo para evitar que o sistema imunológico, durante infecções, destrua o fígado. A ideia seria impedir o excesso da proteína TNF, o que pode, eventualmente destruir o fígado. A descoberta foi publicada no Journal of Clinical Investigation.
Quando o sistema imunológico é requisitado para combater qualquer infecção aciona uma série de células que buscam e destroem microorganismos que atacam o corpo.
Em infecções graves, o TNF é produzido – (fator de necrose tumoral), o principal mediador da resposta inflamatória aguda a bactérias Gram-negativas e a outros microorganismos infecciosos e é responsável por muitas das complicações sistêmicas de infecções graves.
TNF em grandes quantidades causa anomalias sistêmicas clínicas e patológicas, aumentam a síntese de proteínas da resposta aguda da inflamação nos hepatócitos, diminuem a contratilidade do miocárdio e do tônus vascular, o que pode resultar em choque.
Os investigadores mostraram que a morte pode ser retardado por choque séptico pela utilização de um inibidor. Além disso, eles descobriram o fator determinante para este evento: a proteína EF2 regula a quantidade de TNF que é produzido no ribossomo.
A descoberta tem importantes implicações práticas, uma vez que poderia conseguir níveis mais baixos no sangue da proteína, sem alterar a atividade de TNF-α. “Qualquer droga que impede a atividade, conseguindo reduzir os níveis da proteína foi suficiente para deixar de ser letal”, diz o Dr. Wise, um dos pesquisadores.