Sabemos que freqüentemente surgem novos casos de HIV, mas a política de saúde adotada para a AIDS, como eu já comentei em um post aqui no blog, diz que o programa brasileiro de Aids é uma exceção das malfadadas políticas públicas do país, destaca-se a nível internacional e obtém bons resultados, dignos de aplausos.
Na 17ª Conferência Internacional sobre Aids (“Aids 2008”), realizada no México, vários palestrantes colocam o Brasil como referência no cuidado com os pacientes infectados e na prevenção.
Depois da implantação do programa uma medida salutar foi a quebra de patentes dos medicamentos usados para a AIDS, os anti-retrovirais, hoje 80% deles é fabricado no Brasil, facilitando o acesso aos remédios.
Destaca-se ainda a constante atualização da equipe que trabalha no programa, e a dedicação em encontrar as melhores soluções para os problemas que envolvem a doença.
A diretora geral da Organização Mundial da Saúde, que participa da conferência, Margarett Chan, alertou que a doença está longe de chegar ao fim. Mais um motivo para investir em prevenção e cuidado com os pacientes infectados, dando lhes todas as condições para ter uma vida normal.
Chan lembra que a AIDS é a doença mais complexa e devastadora que a humanidade enfrentou. Honduras é o país que tem a maior prevalência da doença em todo o mundo.
O Brasil possui 730 mil soropositivos, por isso os esforços em prol dos pacientes que estão com a doença, e a prevenção, devem estar sempre em evidência, a conferência é um momento de troca de experiências, melhorando os programas de AIDS em muitos países.
Foi cobrada uma maior ajuda internacional, principalmente para aqueles países que possuem sérios problemas sociais, governos que não têm condições para cuidar da saúde de sua gente ou estão mais interresados em se manterem no poder, pela força.