Cobre sérico, como fazer a coleta do sangue e quais os valores normais e alterados deste exame

Exames de sangueCobre sérico, como fazer a coleta do sangue e quais os valores normais e alterados deste exame

Cobre é um elemento fundamental na síntese de hemoglobina, melanina, colágeno e compõem muitas metalo-enzimas. Elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atômico 29 (29 prótons e 29 elétrons). Saiba como fazer a coleta do sangue e quais os valores normais e alterados do exame cobre.

O cobre é transportado pela ceruloplasmina. A deficiência de cobre em crianças é encontrada na prematuridade, diarreia crônica, má absorção, desnutrição, acontece também na Síndrome de Menkes e Doença de Wilson. A deficiência de cobre no organismo é caracterizada pela redução do crescimento, anemia microcítica hipocrômica e redução da pigmentação da pele.

Coleta do material biológico para realizar o exame cobre

O teste pode ser realizado no sangue e na urina.

Para coleta do sangue não é necessário estar em jejum. O material biológico será retirado da veia do braço.

O teste também pode ser realizado na urina, amostra coletada no início e final de jornada de trabalho ou urina de 24 horas.

Normalmente o resultado é liberado dentro de 3 a 6 dias depois da coleta do material biológico.

Valor normal e alterado

O teste pode ser realizado por Espectofotometria de Absorção Atômica, os valores de referência são:

Para crianças menores que 6 meses, normal será de 20,00 a 70,00 ug/dL.

De 6 meses a 6 anos: 90,00 a 190,00 ug/dL.
Para idade de 6 anos a 12 anos será normal de 80,00 a 160,00 ug/dL.

Para homem o normal é de 70,00 a 140,00 ug/dL.
E homem acima de 60 anos: 85 a 170 ug/dl.

Para mulher o valor normal será de 85,00 a 155,00 ug/dL.
Mulher acima de 60 anos: 85 a 190 ug/dl.

Grávidas: 118 a 302 ug/dL.

Verifique no seu resultado de exame os valores normais e alterados segundo o laboratório que realizou o teste.

Resultados do exame de sangue

O exame cobre sérico pode estar elevado em diversas condições, tais como doenças auto-imunes, neoplasias e anemias.

Também elevado em infecções como febre tifóide, cirrose biliar, hipertireoidismo, tuberculose, hemocromatose, talassemia e infarto do miocárdio.

Índices séricos do cobre estão muito baixos na síndrome de Menkes e normais ou diminuídos na doença de Wilson.

Ambas as condições são decorrentes de defeitos genéticos que envolvem a incorporação celular de cobre e a sua excreção hepática.

Nessas duas doenças observa-se, em geral, níveis baixos da principal proteína transportadora sérica de cobre, a ceruloplasmina.

O teste também é usado no acompanhamento da adesão e eficácia do tratamento, diagnóstico de deficiência ou intoxicação pelo Cu.

O Cobre na urina está elevado em praticamente todos os pacientes sintomáticos.

Intoxicação pelo cobre

Valores aumentados do cobre são em geral decorrentes de intoxicação que é caracterizada por náuseas, vômitos, queimaduras epigástricas, diarreia, icterícia, hemólise, necrose hepática, sangramento digestório e falência renal.

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