Uma nova estratégia tem se mostrado bem sucedida para combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, baseia-se em uma velha ideia: A prática é fundamental para a aprendizagem, mesmo quando se trata de usar o preservativo corretamente.
O Instituto de Estratégia de Intervenção Homework Kinsey distribuiu para os homens um kit com preservativos e lubrificantes e os homens deveriam experimentar pelo menos seis preservativos, com especial atenção para seu próprio prazer e identificar os preservativos que ele mais gosta.
Os kits para este estudo incluiu oito tipos diferentes de preservativos e cinco tipos de lubrificante.
A abordagem ainda é um estudos-piloto e até mesmo com pequenas amostras, mas os resultados são realmente bons, os homens tornaram-se mais motivados a usar preservativos.
O estudo APHA, que será publicado no Journal of American College Health, concentra-se em homens jovens tem relação com homens, um importante grupo para alcançar.
“Os homens que sofreram esta intervenção tornaram-se melhor no seu uso do preservativo”, disse Emetu, um estudante de doutorado na Escola de Saúde Pública de IU-Bloomington. “Eles não só usaram com mais frequência, mas usado corretamente. Vimos um aumento na motivação para usá-los.”
Simplesmente distribuir preservativos em postos de saúde ou campanhas esporádicas não garantem de forma alguma o uso correto, não é suficiente para assegurar uma proteção eficaz contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Problemas com o uso estão relacionados a informações corretas ou material específico para cada pessoa, não observar isso pode resultar em dificuldades, perda de sensibilidade.
Uso em todos os momentos da relação
A remoção de preservativos antes do fim do episódio de relações sexuais ou colocar somente no momento da ejaculação, não usar em todas as relações, e outros problemas que podem interferir com o uso efetivo nas relações.
O uso do preservativo é de suma importância, não só para impedir uma gravidez, mas também evita que se “pegue” uma DST, sem dúvida esta é uma atitude sensata e acima de tudo esperta. Quero abordar um assunto, sobre o uso do preservativo que desperta preocupação cada vez que leio relatos sobre este fato, colocar o preservativo apenas quando será liberado espermatozoides, somente neste momento ainda não é o ideal.
Frequentemente ouço que o casal teve relação, para depois fazer uma pergunta sobre estes e outros assuntos, e não é raro o relato ocupar várias linhas, e uma coisa merece atenção quando dizem que só usaram o preservativo no momento no final, sabemos que é normal ocorrer “microejaculações”, poderíamos chamar assim as pequenas e imperceptíveis porções de espermatozóides que são liberados antes do momento propriamente dito.
Então, três questões podem ser observadas. Primeiro, o uso do preservativo em um momento específico e não durante toda relação vai trazer a tona o risco da gravidez, como já me relataram aqui mesmo no blog, exatamente pelo fato abordado anteriormente.
O segundo ponto importante é a questão da proteção contra as DSTs, o não uso do preservativo em alguns momento da relação vai evidentemente contribuir para adquirir uma DST, gonorréia, sífilis, cancro mole, tricomoníase, herpes genital, clamídia, candidíase, entre outras, o risco é grande.
A terceira e última condição que se apresenta neste caso é a falsa impressão de segurança quando usado preservativo no final, pelo contrário o risco continua muito alto se não for usada do início ao fim da relação.
Não sei se as pesquisas que são realizadas pelos órgãos governamentais e outras instituições sobre a quantidade de pessoas que usam o preservativo, levam em conta este aspecto abordado aqui. Se não for, acho que deveria.
Preservativo deve ser inserido no início da relação, alguns espermatozoides são liberados esporadicamente, esses espermatozóides podem migrar até o óvulo, a retirada do preservativo deve ser somente no final da relação.
Outro ponto que considero importante é não retirar o preservativo em tipos diferentes de relação, como as mencionadas como orais, mesmo a probabilidade sendo pequena de uma transmissão viral ou bacteriana, como consideram alguns estudos, ela existe e deve ser considerada.
Este texto busca basicamente contribuir para que jovens e adultos possam viver sua sexualidade com segurança e responsabilidade.