Planos de saúde dos EUA, oferecem a seus usuários mensagens gratuitas nos seus celulares, que incluem dicas sobre como viver com diabetes, parte de um amplo programa que inclui também visitas. Os textos visam encorajar os pacientes a agendar consultas anuais e manter exames atualizados, um esforço para evitar visitas às urgências. Observaram que este segmento de saúde móvel pode ser um grande parceiro para manter o paciente longe das internações, e assim conseguir gerir bem muitas doenças crônicas.
As mensagens incluem também dicas para tomar a medicação “adequada” e outras informações para mudanças de estilo de vida que poderiam beneficiar a saúde do paciente usuário do plano de saúde.
Mas os textos também trazem questionários interativos e outros são anúncios para eventos da comunidade, existe uma troca de informações, diferente de outras ideias implementadas no passado, mas que aparentemente erraram quando não ouviram o cliente, era uma via de mão única.
Dr. Richard Katz, diretor da divisão de cardiologia do George Washington University Hospital, foi feliz ao dizer:
“A saúde móvel é a onda do futuro para uma melhor gestão de doenças crônicas”
Katz, implementou no final de 2011 um programa piloto e conseguiu reduzir em 58% as internações e visitas a urgências dos pacientes diabéticos.
Pesquisas mostram que pessoas que participam ativamente nos seus cuidados podem gerir mais eficazmente doenças crônicas, como diabetes, e se a “saúde móvel” fizer parte deste contexto, tudo fica mais fácil, tanto para quem administra a informação e envia, quanto para quem recebe a informação.
Planos de saúde e hospitais nos EUA, enxergaram nos smartphones aliados para manter grupos específicos de pessoas informados, melhorando a gestão de doenças crônicas. O Brasil possui programas nos postos de saúde para diabéticos, hipertensos e outras doenças crônicas, uma boa ferramenta de apoio seria a aplicação desta mobilidade informativa para colaborar na gestão destas doenças, como criação de um sistema de aviso de entrega de medicamentos, claro, precisa ter medicamento, basta fechar a torneira da propina, dinheiro tem! Mas, voltamos ao nosso assunto, não vamos perder o foco.
Um sistema que dispare mensagem aos cadastrados para realizarem exames de sangue em momentos específicos, e assim que tiverem seus resultados, retornem o valor do teste via mensagem para que o médico possa acompanhar este paciente, e se achar necessário faça uma marcação de consulta. O leque de possibilidades é vasto.
Os investimentos não são grandes, mas o retorno, se imaginarmos que podemos reduzir a quantidade de pessoas na porta de entrada dos postos de saúde e principalmente das emergências, pode ser muito bom.