Buscando despertar o interesse científico de alunos de diferentes níveis escolares, uma equipe de pesquisadores da Stanford implementaram um sistema de pipetagem automático usando apenas um conjunto LEGO mindstorms e seringas, intrigantes experimentos científicos e laboratoriais são importantes nas escolas.
Meu filho curte muito os brinquedos LEGO, simplesmente passa horas montando e desmontando aquelas pequenas peças encaixáveis, mas pesquisadores foram além da brincadeira, usando o conjunto LEGO MINDSTORMS, que tem um versátil sistema de construção com avançada tecnologia EV3 para criar e comandar robôs, incorporaram mais alguns materiais, assim conseguiram socializar a informação e desenvolver o espírito científico em alunos de vários níveis escolares.
As experiências laboratoriais usando LEGO
Os laboratórios modernos de biologia dispõem de grandes sistemas robóticos para depositar quantidades precisas de líquidos em recipientes.
Mas, evidentemente isso demanda um alto investimento, o que muitas vezes acaba inviabilizando boas ideias tecnológicas.
Agora, os pesquisadores mostraram como adaptar um kit de robótica LEGO, e usando para isso, muito menos dinheiro.
Desenvolveram robôs de pipetagem baseados em Lego que manipulam de forma confiável volumes de líquido de 1 ml até μl, usam materiais plásticos de laboratório, como cuvetes e placas multipoço.
O conceito de LEGO Mindstorms
O conceito de Mindstorms originou-se com um livro de 1980 pelo professor de MIT Seymour Papert.
No livro, chamado Mindstorms: crianças, computadores e ideias poderosas, Papert propôs que os computadores poderiam melhorar a aprendizagem.
Nesse espírito, os membros do MIT Media Lab, desenvolveram conjuntos Lego programáveis e o Grupo LEGO mais tarde os comercalizou.
Veja o vídeo mostrando as capacidades dos robôs nos experimentos laboratoriais usando LEGO:
Como funciona
Os robôs podem suportar uma série de experiências científicas e químicas para a educação e até para a investigação.
Usando tubos e seringas, materiais de baixo custo, criaram rotinas de pipetagem com programação simples e modificação de projetos de robôs.
Testaram com sucesso as atividades em ambientes escolares com alunos do ensino fundamental e médio.
Os robôs LEGO são capazes de coletar e dispensar líquidos com uma precisão considerável, e eles são programáveis para que diferentes experiências práticas possam ser realizadas.
O estudo publicado detalhando a pesquisa na revista PLOS Biology inclui uma série de experimentos.
Um dos robôs pode ser construído inteiramente a partir de um único conjunto de Mindstorms, de modo que o investimento é razoavelmente moderado.
Qual a intenção dos pesquisadores
Ingmar Riedel-Kruse, PhD, professor assistente de bioengenharia, disse: “Nós realmente queremos que as crianças aprendam fazendo“.
Além disso, despertam nos alunos o interesse pela ciência, por criar e encontrar soluções para os problemas.
Com algumas peças relativamente baratas, um pouco de treinamento e alguma imaginação muita coisa acontece.
Proporciona que os alunos aprendam química e biologia através da construção e programação.