Estudo recente comprova que celulares, principalmente smartphones atuais, interferem na ação de equipamentos de UTI, odontológicos, imaginológicos, fisioterápicos e laboratoriais. Incidentes foram registrados por interferências das ondas eletromagnéticas dos telemóveis de segunda (GPRS) e terceira (UMTS) geração. Conforme estudo holandês publicado no jornal “Critical Care”.
De acordo com a pesquisa, as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones móveis interferem no funcionamento dos equipamentos médicos, o que pode representar um risco aos pacientes.
A distância confiável, para manter os celulares afastados dos equipamentos para não causarem interferências danosas, seria de um metro e meio.
Em estudo anterior, aqui no Brasil, desenvolvido por Suzy Cristina Cabral, tecnóloga em saúde, (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Unicamp) que realizou pesquisa na UTI pediátrica do (HC) e na UTI neonatal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), este último também da Unicamp, constatou-se que, em uma área de 1,5 metros, o celular interfere no funcionamento dos equipamentos médicos, entre eles bomba de infusão (administra medicamentos aos pacientes), que podem passar a liberar quantidade de fármacos diferente daquela previamente programada.
Pesquisas antigas apontavam que equipamentos médicos poderiam realmente sofrer danos pela ação das ondas liberadas pelos celulares, novas pesquisas confirmam os resultados anteriores.
Não é necessário muito conhecimento técnico para observamos que os aparelhos celulares mais recentes influenciam em televisores e outros eletrônicos próximos, conseqüentemente equipamentos médicos clínicos e apoio diagnóstico, muito mais sensíveis às variações de correntes elétricas, também são afetados. É necessário um controle mais rigoroso. Nos hospitais que conheço, público e privado, os médicos, enfermeiras e técnicos usam seus telemóveis regularmente e sem manter distância de segurança. Através de alguns contatos que realizei, detectei que apenas alguns hospitais das grandes capitais possuem determinações mais rígidas, no sentido de evitar esta prática.
Sabemos que é difícil nos afastarmos dos nossos, mil e uma utilidades, que se tornaram os telemóveis, mas estou conseguindo manter meu Nokia N73 longe dos equipamentos de laboratório, principalmente dos contadores eletrônicos de células que agem por técnicas ópticas e impedância elétrica. Será que a Bia Kunze consegue manter seus celulares longe dos equipamentos? O Marcelo, sabe muito bem como funciona.
Acha Blog
Oi estava Passa e achei seu blog legal, teve um cientista que fez uma teoria explicado esses efeitos e Mitos de celular e eletricidade estática. Ela é muito legal eu achei e tem muita informação. Vou deixa o lik ai em baixo para vc olha:
Lik:
http://www.scribd.com/doc/17567673/Teoria-dos-Celulares-e-Eletricidade-Estatica
Falou
Há diversos equipamentos hospitalares e de análises clínicas que sofrem interferência eletromagnetica.Os mais afetados são os contadores automáticos de células,pois mesmo possuindo tecnologia LASER, também utilizam a impedância eletrica para contagens de glóbulos e e interferência será percebida pelos eletrodos.Não obstante isso, há um outro elemento o qual não é dada muita importância, que são os reatores das lâmpadas fluorescentes que quando esão muito velhos, vibram a uma frequencia muitas das vezes imperceptível ao olho humano mas geram muita interferência, sobretudo se nao há aterramento elétrico no local.
Verdade Marcelo! Quando fazemos ligação ou recebemos, não sei qual é o termo que usam, mas a potência aumenta, bem como quando acessamos internet ou outros serviços. E quando não ele está em atividade percebo um leve ruido de interferência.
Mesmo em standby. Os celulares comunicam-se continuamente com as estações para manter o sinal funcionando.
Mas mesmo em standby ele danifica, ou seria apenas em uso?