Medicina Bioeletrônica busca compreender e aproveitar os efeitos benéficos do sistema nervoso e circuitos neurais para diagnosticar, tratar e prevenir doenças, nesta linha uma empresa tem feito um esforço para mudar a maneira como o sangramento foi tratado na sala de cirurgia e no campo de batalha por mais de 150 anos, estão usando o Torniquete Neural, uma estimulação neural para prevenir ou parar hemorragias fatais.
O Torniquete Neural proporciona um sinal elétrico para o nervo vago, que viaja para o baço, resultando na estimulação das plaquetas sanguíneas. Pesquisadores do Instituto Feinstein de investigação médica, estão lançando um estudo clínico importante para mostrar ao mundo que a ideia, apesar de parecer estranha, pode funcionar muito bem, e pode salvar vidas.
Como funciona o Torniquete Neural
Esta tecnologia não é nada como os torniquetes típicos, que têm sido usado nos dias atuais, um dispositivo dispara sinais elétricos para o nervo vago, que viaja para o baço, resultando na estimulação das plaquetas sanguíneas, sem nenhuma compressão.
Recebido o sinal, as plaquetas se preparam para formar coágulos nas feridas em qualquer parte do corpo.
Quando elas entram em contato com o tecido danificado, as plaquetas ativas iniciam a formação de coágulos mais rapidamente do que as plaquetas não ativadas.
Estudos iniciais demonstraram que o Torniquete Neural pode reduzir a perda de sangue devido a trauma em 50%, e na hemofilia em 70%, após um único tratamento durando apenas alguns minutos.
Em quais situações poderia ser usado esta tecnologia
A empresa que está implementando a tecnologia do Torniquete neural diz que ela poderia ser útil para a medicina no campo de batalha, em resposta de emergência, cirurgia e cuidados pós-parto.
A tecnologia ainda não foi totalmente apresentada, por motivos de patentes, mas parece algo promissor, sendo que pode ser aplicada, também como uma medida de proteção.
Pesquisadores Feinstein e Sanguistat, detentoras do projeto, em parceria com a fundação Bill Gates e outros colaboradores, estão lançando ensaios clínicos nos Estados Unidos e em regiões ao redor do mundo.