Uma pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias da Universidade de Columbia, em Nova York, identificou uma tendência em jovens que usam redes sociais como Twitter, Facebook, Myspace, ao verem fotos de outras pessoas ou amigos bêbados, serem influenciados para também usarem drogas e álcool.
A pesquisa incluiu mais de mil jovens de 12 a 17 anos em todo o país, cerca de 70 por cento usaram sites de redes sociais. Usuários destes sites tiveram cinco vezes mais probabilidades de usar tabaco, três vezes mais probabilidade de uso de álcool e duas vezes mais propensos ao uso da maconha em relação a jovens que não usam redes sociais.
A pesquisa identificou ainda que apenas 64 por cento dos pais disseram que monitoram página que os filhos usam nas redes sociais.
“Nos mares culturais em que jogamos nossos adolescentes, os pais são essenciais para prevenir a sua dependência química.”
O relatório também pediu que operadores de sites de redes sociais para conter tais imagens e negar o uso a adolescentes.
Este diálogo vai muito além de ver uma simples foto de alguém bêbado, e sair por ai tomando todas e fumando, passa por questões sociais, psicológicas, escolares, econômicas, familiares e tantas outras, a foto é apenas a ponta de um iceberg.
Pai e mãe neste contexto são fundamentais para mostrarem a este adolescente que estas situações existem, estão na internet e na vida real, sim, eu acho que eles devem ver, se não for em casa vão ver em outro lugar, então, que o pai e a mãe deixe o filho ver, mas sempre estejam por perto para diz a eles que isso não é o “Normal”. Apontar o caminho é uma das questões a serem trabalhadas.
O problema não é a rede social, e sim atos e fatos sociais e familiares que se sucederam, ou a falta deles, ao longo dos anos até aquele momento.