Pelas nossas crianças ainda precisamos acreditar que será possível vivermos em um país justo, de instituições que prezem pela honestidade, e que as vitórias e conquistas sejam através do trabalho.
Ao governantes cabe o desenvolvimento de políticas que visem o crescimento econômico, distribuição de renda, criação de programas de saúde que incluam as crianças, proteção ao meio ambiente, espaços de inclusão social dignos, respeito, zelo pelo que é do povo, ética e compromisso com o social.
À sociedade civil organizada, cabe a participação política nos espaços de controle social como as conferências, fóruns, conselhos (saúde, educação…), nos movimentos sociais, instituições governamentais e não governamentais, apontado, cobrando e fiscalizando.
Ao indivíduo cabe um conjunto de iniciativas buscando criar ambiente saudável, justo e digno para sua sobrevivência e de seus filhos, podemos fazer e mudar pequenas coisas e tornar o convívio com aqueles à sua volta harmônico, nunca deixando de exigir seus direitos.
É difícil manter a força de movimentos organizados enquanto camadas do governo se expõem em atividades ilícitas, superfaturamento, conchavos e tantos outros desvios reprováveis do poder constituído pela força do voto (ou pelo menos que deveria ser), mas é necessário acreditar, principalmente pelas nossas crianças, eu quero mais Brasil.
Deposito esperanças em duas forças do povo para travar batalha legal contra os desmandos, desvios e descasos: o voto e os movimentos organizados, não de caráter depredatório, vandalismos levam o protesto ao descrédito tornando o evento meramente passageiro, enquanto que atitudes corajosas, inteligentes e fundamentadas, trazem crédito ao movimento revelando-se opiniões verdadeiras, expondo idéias transparentes, consagrando-se o evento.
Nós podemos, temos espaço e mesmo quando não o tiver, é hora de conquistá-lo, só assim poderemos sair desta situação constrangedora, em que um congresso nacional não tem moral para rebater críticas oriundas de outros países.
O povo desta terra é forte, lutador, tem que existir tem que resistir, empunhar um megafone, desfraldar a bandeira e a estender nos ombros em prol dos filhos desta terra, dos valores da nossa gente batalhadora.
Ainda há tempo, as mágoas e dores assolam nossas mentes, façamos com que ouçam o clamor das ruas, dos blogs, das associações, dos nossos grupos de jovens, igrejas, de alguém do outro lado da rua, pelos meus e seus filhos e netos, todos, sigam juntos de mãos dadas que o momento o dia a hora para mudança quem faz somos nós.
Ainda há tempo, desistir nunca, nem que sejamos os últimos a serem calados.