Corpo conectado e monitorado, um chip implantado sob a pele para medir continuamente os níveis de colesterol e glicose, sistema de monitoramento ideal para o médico acompanhar seu paciente, prescrever medicamentos e dieta com maior precisão e controle. O novo chip biossensor desenvolvido na EPFL mede apenas 1 centímetro e se comunica com o smartphone do usuário.
Vários laboratórios da EPFL ÉCOLE POLYTECHNIQUE FÉDÉRALE DE LAUSANNE estão trabalhando em dispositivos que permitam a análise constante ao longo de um período tão longo quanto possível. O mais recente projeto lançando no Simpósio Internacional de Circuitos e Sistemas (iscas) em Lisboa é o chip biossensor, criado por pesquisadores do Laboratório de Sistemas Integrados que trabalham junto com o Radio Frequency Grupo Integrated Circuit.
Este é o primeiro chips do mundo capaz de medir não apenas pH e temperatura, mas também moléculas relacionadas com o metabolismo, como glicose, lactato e colesterol, e também drogas.
Um chip implantado sob a epiderme possui um grupo de sensores eletroquímicos que funciona com ou sem enzimas, isso significa que o dispositivo pode reagir com uma vasta gama de compostos, e pode fazê-lo por diversos dias ou mesmo semanas.
O biochip contém três componentes principais: um circuito com seis sensores, uma unidade de controle que analisa os sinais de entrada, e um módulo Bluetooth para enviar os resultados imediatamente para um telefone móvel.
O chip foi testado com sucesso in vivo em camundongos no Instituto de Investigação em Biomedicina, monitorou constantemente os níveis de glicose e paracetamol com sucesso, mas testes em humanos ainda deve demorar.