Ao proibir completamente o consumo do cigarro dentro de casa, nas instituições ou por toda uma cidade obteve melhores resultados para que as pessoas possam largar o tabaco do que outras políticas mais brandas e maleáveis, segundo pesquisa.
Pesquisadores sobre medicina preventiva da Universidade de Califórnia, San Diego School of Medicine, averiguaram as melhores técnicas para que a as instituições de saúde pública usem, para que as pessoas possam se livrar do grande problema que é o uso do tabaco. Concluíram que radicalizar, realmente é a melhor forma.
Wael K. Al-Delaimy, MD, PhD, professor e chefe da Divisão de Saúde Global no Departamento UC San Diego da Família e Medicina Preventiva, disse:
“Quando há uma proibição total de fumar em casa, descobrimos que os fumantes são mais propensos a reduzir o consumo de tabaco e tentar largar, em comparação com a metodologia de permitido fumar em algumas partes da casa ou de outro local”.
Os pesquisadores sobre o assunto, afirmam que os resultados apontam um norte para as práticas de saúde pública, ao colocar em ação políticas mais contundentes, como a proibição de fumar dentro e fora da casa como uma forma de mudar comportamentos com relação ao tabaco, reduzindo o consumo do produto em níveis individuais e sociais.
Os pesquisadores descobriram que a proibição total em casa foi mais eficaz na redução do tabagismo entre pessoas com 65 anos ou mais e entre as mulheres, enquanto a proibição de fumar na cidade foi significativa associado com tentativas de largar em homens, mas não as mulheres.
A Califórnia foi o primeiro estado do mundo a proibir o fumo em locais públicos em 1994 e dizem que ainda encontram o impacto positivo dessa proibição, alterando a norma social e ter mais casas e cidades que proíbem o fumo foi favorável.