Alguns estudos levantavam a possibilidade dos medicamentos a base de estatinas usados para redução do colesterol não agirem da mesma maneira como agem nos homens, teriam uma atividade menos eficiente quando tomados por pacientes do sexo feminino, mas uma nova revisão de estudos encontrou um bom resultado.
A avaliação concluiu que as estatinas para baixar o colesterol, lovastatina (Mevacor), atorvastatina (Lipitor), pravastatina (Pravachol), sinvastatina (Zocor), oferecem o máximo de proteção para as mulheres como para homens.
A redução do risco de ataque cardíaco, AVC e morte com o uso das estatinas é de 19% nas mulheres e 23% nos homens, segundo resultados publicados no Journal of the American College of Cardiology.
Pesquisadores concluíram que o sexo do paciente não deve dirigir as decisões de tratamento com estatina.
Porém, estamos falando de reduzir o risco de ataque cardíaco e morte prematura em pessoas com doenças cardiovasculares – como aqueles que já tiveram um ataque cardíaco ou foi tratado por artérias entupidas.
Agora, se falarmos em prevenção primária da doença, ainda resta dúvidas, mas, provavelmente seja devido ao homem ter mais problemas de saúde como diabetes e hipertensão arterial e hábitos de vida como o tabagismo, o seu ganho com o uso das estatinas fica mais evidente do que nas mulheres.
Homens e mulheres, usem medicação para baixar colesterol apenas quando o médico achar necessário, e no caso das mulheres fiquem tranquilas se for uma das estatinas o remédio indicado.