Antibarriga – Acomplia está temporariamente suspenso, eu já esperava

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Na primeira vez que escrevi sobre a acomplia, a pílula antibarriga, dizia que este medicamento contendo a sustância rimonabanto estava sendo lançado como produto de “moda”, seguindo a mesma tendência do cialis, pílula do dia seguinte e viagra. Comentava, ainda, o fato de o produto ter sido lançado no Brasil, enquanto a mesma substância tinha sido vetada nos EUA pelo FDA, órgão que atua sobre fármacos e alimentos, que solicitou estudos mais prolongados para verificar um efeito colateral associado a distúrbios psiquiátricos, e aqui no Brasil estava liberado, no mínimo temerosos. Inclusive um leitor, comentou o fato e sugeriu algumas teorias, mas eu continuava acreditando que era muito cedo para lançar um produto que estava apresentando efeitos colaterais tão sérios.

Veja a notícia recente:

[…] O laboratório Sanofi-Aventis decidiu suspender temporariamente a comercialização do medicamento Acomplia (rimonabanto) em todo o mundo. A medida foi tomada depois que a agência reguladora da Europa, a European Medicines Agency (EMEA), recomendou a retirada do medicamento nos países da União Européia.

É óbvio que eu também gostaria de ver o produto liberado, realizando as funções a qual se propõe, reduzindo os índices de triglicérides (gorduras no sangue), controlando os níveis de açúcar no sangue, regulando o diabetes, e aumentando o HDL (bom colesterol), mas estava claro que os problemas eram maiores do que os benefícios.

Novos estudos comprovaram que o medicamento causava nos pacientes que estavam fazendo uso do produto um risco duas vezes maior de desenvolver distúrbios psiquiátricos, depressão, ansiedade, entre outros, comparado com pessoas que não usam o medicamento.

Todos os pacientes que estão sendo tratados com o rimonabanto devem procurar o profissional de saúde que o indicou e solicitar que mude o esquema terapêutico, e seria interessante fazer um acompanhamento deste paciente por mais algum tempo para verificar alguma alteração clínica ou laboratorial e informar algum fato ocorrido à Anvisa, por meio da notivisa.

No post que escrevi anteriormente o título dizia: Pílula antibarriga – Mais uma vez somos cobaias.

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Um ótimo anti-barriga, barato e de efeito rápido: eliminar a farinha de trigo da alimentação (não por causa do carboidrato mas, sim pela proteina chamada glúten).

Eu já tinha tentado de tudo há 3 anos.Como tive 3 filhos,a barriga por mais mais que fizesse exercicios,dietas não diminuia.Só este ano com este medicamento consegui diminuir 15 cm da barriga.Efeitos colaterais todos tem,mas se foi suspenso a coisa é séria.Acho que a pessoa que já tem a pré disposiçaõ para desenvolver quadros psicológicos é que não deveriam tomar,como dizia mesmo a bula.Eu tomei 4 meses e não tive alterações.Pelo contrário fiquei super feliz e com a auto-estima lá em cima agora se minha barriga voltar é que vou ter um ataque!!! Os problemas podem não estar aparentes para… Read more »

Oi Silvano, já achei seu site.

Eu sou contra remédios para redução. Sou muito a favor das dietas acompanhadas,exercíos, massagens, tecnologias usadas em clínicas, alguns cremes interessantes e até cirurgias quando extremamente necessárias. Mas remédio, no momento não. Acredito que um dia até poderemos chegar lá sim, a medicina está aí pra isso mesmo.

Silvano, creio que o problema seja nossa vida agitada, por isso sempre buscamos medicamentos milagrosos e rápidos. E a indústria para fornecer o que “precisamos” quer pular etapas importantes, como o estudo completo de um novo medicamento. Quando se tem um problema, e que parece que não se resolverá de outra forma, aceita-se qualquer risco em busca de uma solução. E a indústria farmacêutica está atenta a isto. Por isto é importante que os orgãos competentes não permitam este oba-oba. Como paciente, quando um médico prescreve e a venda de um medicamento é permitida, nós consumidores esperamos no mínimo que… Read more »

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Já leu nosso texto e ainda ficou com dúvida?x