A malária é uma das doenças mais perigosas a nível mundial, causada por parasitas (protozoários do gênero Plasmodium) transmitidos de uma pessoa para outra pela picada de mosquitos do gênero Anophelese, que inocula no ser humano as formas infectantes do Plasmodium chamadas esporozoítos. É uma doença que ataca primariamente células hepáticas e, posteriormente, hemácias. Um novo estudo está sugerindo uso de microondas para combater a doença, você acredita? A malária ainda assola muitas regiões no Brasil, faz milhares de vítimas todos os anos.
A Fundação Bill e Melinda Gates financiou recentemente o desenvolvimento de um processo que utiliza grau baixo de microondas para matar os parasitas da malária, dentro dos hepatócitos e hemácias, os trofozoítos serão mortos pela ação do microondas.
Os medicamentos aplicados para combater a malária estão se tornando cada vez mais resistentes, o tratamento da doença está se tornando difícil, por isso novas medidas para atacar este problema precisam ser tomadas. Uma destas medidas, alguns diriam, radical, usa microondas para realizar a tarefa. Pode ser a grande solução, e como Bil sabe onde pisa, melhor não jogar pedras.
Pesquisadores estão trabalhando para desenvolver o processo que mata parasitas da malária no sangue usando baixa potência de microondas. Durante a primeira fase dos trabalhos foi demonstrado com sucesso que a forma de calor de microondas faz com que o parasita da malária morra, e tudo isso sem danificar as células sanguíneas normais.
O processo que causa a morte do parasita da malária ocorre em função do Plasmodium ter um ferro extra (Fe3 +) que aumenta a absorção de energia de microondas, como resultado, postula-se que o parasita se aquece e é morto sem afetar as células normais do sangue.
A segunda fase vai usar um sistema maior e testar o processo em ratos, se esses testes forem bem sucedidos, o próximo passo será projetar e construir um sistema para tratar os seres humanos.
Agrawal, um dos pesquisadores prevê para o futuro, se tudo funcionar bem, criação de um dispositivo de tamanho humano, pode ser semelhante ao scanners de aeroporto.” Desafios da Fundação Bill e Melinda Gates.